A Ilha Misteriosa - Cap. 17: CAPÍTULO VI Pág. 101 / 186

Apesar do frio intenso, o vento amainou e o Boaventura, agora menos sacudido, aumentou de velocidade.

Porém, o grande receio de Pencroff é que se tivessem afastado demasiado da rota certa e que, por conseguinte, se tivessem perdido no vasto oceano. Pelas duas da manhã, o marinheiro que ia agarrado ao leme e de olhos pregados na escuridão, gritou:

- Uma fogueira! Uma fogueira! Um clarão salvador reluzia sobre a ilha Lincoln, a vinte milhas para nordeste! "Abençoado senhor Smith, que se lembrou de acender uma fogueira!", pensou o marinheiro. De seguida, rectificou o rumo e manobrou o Boaventura em direcção àquele farol que brilhava na noite como uma estrela de primeira grandeza.





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