A Rosa do Adro - Cap. 14: CAPÍTULO 15 Pág. 156 / 202

- Devagar, Deolinda, devagar - disse o rapaz, sorrindo-se -; não te revelei ainda a minha verdadeira intenção.

- Mas, se eu já adivinhei...

Neste momento entrou a baronesa e veio interromper por um pouco a conversa, que, passados instantes, continuou nos mesmos termos, tomando parte nela a mãe de Deolinda. E as duas, com as suas palavras e os seus conselhos, foram pouco a pouco convencendo o jovem do verdadeiro partido que devia tomar, que era o de desposar essa pobre rapariga, do estado da qual ele se compadecia, e a quem também não perdera a maior parte do afeto, ou talvez do amor que ela lhe inspirara em princípio.

Finalmente, o jovem não quis logo dar a decisão, não porque a não tivesse já resolvido, mas porque ou o pejo ou outro qualquer sentimento o obrigavam a não se mostrar tão precipitado num a resposta de tanta importância.





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