- Está no quintal a trabalhar; foi uma providência o ela não ter ouvido o que há pouco se passou; é muito amiga de António, e, se soubesse que eu lhe tinha causado algum desgosto...
- E ao meu respeito ainda não te disse coisa alguma?
- Nada absolutamente: persuade-me que estas nossas relações não são mais do que mero passatempo.
- Ainda bem. Agora, minha Rosa, retiro-me e espero encontrar-te à noite quando voltar.
- Satisfá-lo-ei em tudo, porque o amo.
- És um anjo!
E, acercando-se da pequena mão que Rosa lhe estendia da janela, apertou-a entre as suas, osculou-lha ardentemente e retirou-se.