Alph. De Candolle e outros mostraram que as plantas com distribuição muito ampla apresentam em geral variedades; e isto poder-se-ia prever, dado que estão expostas a uma diversidade de condições físicas e entram em competição (o que, como veremos mais tarde, é uma circunstância muito mais importante) com diferentes grupos de seres orgânicos. Mas as minhas tabelas mostram ainda que, em qualquer região delimitada, as espécies mais comuns, ou seja, as que são mais abundantes em indivíduos, e as espécies mais amplamente disseminadas na sua própria região (e esta é uma consideração diferente da amplitude de distribuição e, até certo ponto, de quão comuns são), dão frequentemente origem a variedades suficientemente bem marca das para terem sido registadas em obras de botânica. São portanto as espécies mais prósperas ou «espécies dominantes», como se pode designá-las - as que têm distribuição ampla em todo o mundo, que estão mais disseminadas na sua região de origem e que têm maior número de indivíduos - as que mais frequentemente produzem variedades bem marcadas, ou «espécies incipientes», segundo o meu modo de as considerar. E talvez isto pudesse