Apocalipse - Cap. 17: Capítulo 17 Pág. 141 / 180

Hoje, na era do dragão branco-sujo do Logos e da Idade do Aço, os socialistas adoptaram a mais antiga cor da vida e o mundo inteiro treme à ideia do escarlate. Para a maioria, o vermelho é hoje a cor da destruição. «Vermelho sinal de perigo», dizem as crianças. E assim se fecha o ciclo: os dragões vermelhos e dourados das Idades do Ouro e da Prata, o dragão verde da Idade do Bronze, o dragão branco da Idade do Ferro, o dragão branco-sujo ou cinzento da Idade do Aço. Depois, volta-se uma vez mais ao primeiro dragão vermelho-vivo.

No entanto, qualquer época heróica se volta instintivamente para o dragão vermelho ou de ouro; qualquer época não-heroica instintivamente se afasta dele. É o caso do Apocalipse, onde o vermelho e a cor púrpura são anátemas.

O grande dragão vermelho do Apocalipse tinha sete cabeças, todas elas coroadas, significando isto que a manifestação do seu poder é, ela própria, real ou suprema. As sete cabeças significam que tem sete vidas, tantas como o homem tem naturezas, ou o cosmo tem «forças». Estas sete cabeças precisam de ser todas arrancadas; quer dizer, o homem tem outra grande série de sete conquistas a fazer, e desta vez no próprio dragão. A luta prossegue.





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