Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 7: CAPÍTULO VI

Página 56
suarento - que levasse o diabo a freguesia, que pouco tempo havia de aturar maçadas daquelas, para confessar uma bêbeda de uma velha que tinha bebido de mais na feira da póvoa e caíra de um valado abaixo. E ele? - perguntava - almoçou bem?

- Ora! Não há que perguntar, senhor! Aquilo, salvo seja, é como a cal de uma azenha. É quanto lhe deitarem para a tripa. Coisa assim! Subiu agora para lá o munes. Ai! Já me esquecia, é senhor abade! Olhe que na vila já perguntaram se cá na casa estavam hóspedes, porque vinham para cá muitas comidas. Que não vão eles pegar a desconfiar.. Esta pergunta à rapariga traz água no bico.

- E tu que respondeste, rapariga?

- Que vinham por cá jantar uns senhores padres, que agora era tempo de confesso...

- Andaste bem.

Quando o padre marcos rebelo subia à sala, pedindo licença a meio da escada, já o rei e o visconde vinham saindo da alcova - um, aprumado na atitude da majestade, o outro, na do respeito, muito composto.

- Pede licença na sua casa, dom prior? - disse el-rei.

O dom prior de Guimarães flectiu a perna direita; o soberano apressou-se a erguê-lo.

- Nada de etiquetas, já lho disse dúzias de vezes.

- Não posso nem devo proceder de outra maneira, senhor!

- Pode e deve que o mando eu.

E o abade, inclinando-se com os braços em cruz sobre a batina:

- Saberá vossa majestade que o Sr. Capitão-mor de santa marta, a quem vossa real majestade fez barão de Bouro...

- Bem sei... Aquele amável cavalheiro...

- Perfeito cavalheiro - atestou o nunes.

- Escreveu-me a carta que tenho a honra de depositar nas mãos da vossa majestade.

El-rei leu alto:

Amigo dom prior de Guimarães. - um realista do concelho de Famalicão chegou há pouco a esta casa, a fim de que eu escrevesse ao meu nobre e velho amigo para obter de S.

<< Página Anterior

pág. 56 (Capítulo 7)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 56

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196