Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 7: CAPÍTULO VI

Página 58

- Um homem, o caneta de braga, o chapeleiro, com uma carta - anunciou senhorinha - só a entrega em mão própria ao senhor abade.

Que entrasse.

O rei e o visconde meteram-se à alcova, simulando receios.

Era uma carta do abade de priscos, bispo eleito de Coimbra. Tinha a honra de enviar a el - rei cem peças, donativo que as senhoras botelhas, de braga, ofereciam de joelhos a S. M. F., e diziam que todos os seus haveres estavam às ordens de el-rei seu senhor.

E entregou dois grossos cartuchos, cintados por fitas cruzadas de seda escarlate. E o caneta muito pontual:

- Queria um recibinho, se lhe não custa, reverendo senhor abade.

- Venha daí que eu passo-lhe o recibo.

Os dois saíram da alcova. Os rolos estavam sobre a mesa. Eles tinham ouvido falar em recibo. O visconde nunes, esgazeando os olhos, foi apalpar o embrulho, e muito baixinho:

- Arame! Pesa que tem diabo! É ouro! Começa a pingadeira! Vês?

O outro arregalou os olhos e deitou a língua de fora quanto lhe foi possível. Nem parecia um rei!

<< Página Anterior

pág. 58 (Capítulo 7)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 58

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196