cortes de Lamego com um período, que começava deste feitio: “Davam-se as mãos o direito visigótico e o direito canónico, vigentes em Portugal, concedendo às fêmeas a sucessão da coroa, como se infere luminosamente do Cronicão Irinésio, no fim da História Compostelana, vol. 20 da Hesp. Sagrada. Portanto: é improvável e absurdo que D. Afonso Henriques perguntasse aos barões congregados em Lamego se as fêmeas deviam suceder na coroa. E, senão, porque foi chamada reinante e não regente D. Teresa, viúva do conde D. Henrique?...”, etc.
E assim nestas velharias crassas e untuosas até ao fim da demonstração! Isto, aos 22 anos de idade, e à hora em que lhe caía das nuvens iriadas de não sabia ele que esferas uma prima titular, viscondessa, segundo a nomenclatura terreal, e rainha para serafins e potestades, se a dinastia dos deuses pudesse ser usurpada!.