e estes ramos perdidos, de diferentes tamanhos, podem representar todas as ordens, famílias e géneros de que hoje não há representantes vivos e as quais só conhecemos por terem sido encontradas em estado fóssil. Tal como vemos, aqui e ali, brotar de uma bifurcação situada mais abaixo numa árvore um pequeno ramo perdido, que foi favorecido e está ainda no auge da sua vida, assim vemos ocasionalmente um animal como o ornitorrinco ou o lepidossirene, que pelas suas afinidades liga, de certa maneira, dois grandes ramos da vida, e que foi aparentemente poupado à competição fatal por habitar um espaço protegido. Como os botões ao crescer dão lugar a novos botões, e estes, se forem vigorosos, ramificam e sobrelevam por todos os lados muitos dos ramos mais fracos, assim creio que, por força da geração, sucedeu com a grande árvore da vida, a qual enche a crosta terrestre com os seus ramos mortos e quebrados e cobre a superfície com as suas ramificações, sempre belas e em contínua expansão.