Não é o “arrependimento”, não são a “oração e o perdão” o caminho para Deus: apenas o modo de viver evangélico conduz a Deus — isso é justamente o próprio “Deus”! — O que os Evangelhos aboliram foi o judaísmo presente nas ideias de “pecado”, “remissão dos pecados”, “salvação através da fé” — toda a dogmática eclesiástica dos judeus foi negada pela “boa-nova”.
O profundo instinto que leva o cristão a viver de modo que se sinta “no céu” e “imortal”, apesar das muitas razões para sentir que não está “no céu”: essa é a única realidade psicológica na “salvação”. — Uma nova vida, não uma nova fé.