Quando as consequências naturais de um ato já não são mais “naturais”, mas vistas como obras de fantasmas da superstição — “Deus”, “espíritos”, “almas” —, como consequências “morais”, recompensas, punições, sinais, lições, então torna-se estéril todo o solo para o conhecimento — e com isso perpetrou-se o maior dos crimes contra a humanidade. — Repito que o pecado, essa autoprofanação
par excellence, foi inventado para tornar impossível ao homem a ciência, a cultura, toda a elevação e todo o enobrecimento; o padre reina graças à invenção do pecado.