Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 9: CAPÍTULO 9

Página 83

- Mas vocês, ao que parece, já havia muito que se namoravam...

- Namorar, não; eu própria lhe disse e direi sempre que fui e sou ainda amiga dele, mas nada mais.

- Tu também és muito embirrenta! Olha que o António é bom rapaz, e por morte do padre...

- Sei que é bom rapaz, não o nego; mas a gente, a casar-se, deve ser com um homem a quem tenha amor. Sempre assim pensei.

- Lá isso é verdade: isto de casar não é negócio de brincadeira; basta dizer que é a gente amarrar-se por toda a vida, e portanto dou-te razão.

O diálogo terminou aqui. Rosa despediu-se das palradoras e retirou-se.

Aquelas servas do Senhor, que antes da sua chegada tão pouco lisonjeiramente falavam da rapariga e que na sua presença lhe teciam milhares de lisonjas, lá ficaram, continuando na sua boa obra de criticar quanta gente conheciam, não deixando sem longos comentários o procedimento de Rosa e as palavras que tinham há pouco proferido na conversa. Boas e santas almas aquelas!

<< Página Anterior

pág. 83 (Capítulo 9)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Rosa do Adro
Páginas: 202
Página atual: 83

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CAPÍTULO 1 1
CAPÍTULO 2 6
CAPÍTULO 3 9
CAPÍTULO 4 12
CAPÍTULO 5 20
CAPÍTULO 6 31
CAPÍTULO 7 45
CAPÍTULO 8 59
CAPÍTULO 9 67
CAPÍTULO 10 84
CAPÍTULO 11 91
CAPÍTULO 12 97
CAPÍTULO 13 117
CAPÍTULO 15 140
CAPÍTULO 16 157
CAPÍTULO 17 168
CAPÍTULO 18 181
CAPÍTULO 19 193