Assim foi que o espírito do poder, inimigo do grande cristianismo, entrou sorrateiramente no Novo Testamento. No último dos últimos momentos, já o demónio estava expulso e bem expulso, esse espírito voltou a insinuar-se disfarçado com vestes apocalípticas e ele próprio se entronizou, no final do livro, como
Porque a Revelação, seja dito de uma vez por todas, é a revelação da imperecível vontade de poder que há no homem e a sua santificação, o seu derradeiro triunfo. Mesmo que precisemos de sofrer o martírio e nessa mesma ocasião todo o universo tenha de igual modo, de ser destruído, ainda assim, ainda assim, ainda assim, ó Cristão, irás reinar como um rei e assentarás o pé no pescoço dos velhos patrões!