Não haja dúvidas de que o texto pagão registava esta passagem através do Hades, este despir da alma, e depois do espírito, até a morte mística se cumprir sextuplicadamente; e de que o sétimo selo é, ao mesmo tempo, o derradeiro trovão da morte e o primeiro péan trovejante do novo nascimento e de um tremendo júbilo.
A mentalidade judaica odeia, porém, a divindade moral e terrena do homem: e a mentalidade cristã faz o mesmo. Só posteriormente o homem é divino; quando morre e se dirige à glória. Não pode consumar a divindade na carne. Assim, os apocaliptas judeus e cristãos aboliram o mistério da aventura individual no Hades e substituíram-no por um grupo de almas em martírio que sob o altar clamam por vingança - a vingança, para os Judeus, era um dever sagrado.