Apocalipse - Cap. 2: Capítulo 2 Pág. 12 / 180

Hoje em dia, estas palavras ainda são declamadas e às vezes berradas contra o papa e os católicos romanos que parecem continuar de cabeça erguida. Contudo, hoje ainda é frequente que Babilónia signifique gente rica e má que vive no luxo e na devassidão algures, em lugares distantes, Londres, Nova Iorque ou na pior de todas, Paris, e nem uma vez na vida chega a pôr os pés numa «igreja».

Se formos pobres mas não humildes - e os pobres podem ser subservientes mas quase nunca são verdadeiramente humildes, no sentido cristão do termo -, é muito agradável reduzir os grandes inimigos à total destruição e à desgraça enquanto nos elevamos até alcançar a grandeza. E em nenhum lado isto acontece de tão esplendorosa forma como na Revelação. Aos olhos de Jesus, o grande inimigo era o fariseu que batia sempre a tecla da letra da lei. Contudo, para o mineiro ou o operário, o fariseu é uma coisa muito remota e subtil. É raro o Exército de Salvação bradar pelas esquinas contra os fariseus. Brada, sim, contra o Sangue do Cordeiro, a Babilónia, o Sião, os Pecadores, a grande prostituta, os anjos que gritam Ai, Ai, Ai!, contra os Cálices que derramam terríveis pragas.





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