Apocalipse - Cap. 23: Capítulo 23 Pág. 167 / 180

A seguir, desce uma Nova Jerusalém para ser sua Esposa, todos estes queridos mártires recebem tronos e, durante um milhar de anos (João não ficaria convencido com os míseros quarenta anos de Enoch), durante um milhar de anos - o grande Milénio - o Cordeiro reina sobre a terra com o auxílio de todos os mártires ressuscitados. E se os mártires forem no Milénio tão sequiosos de sangue e tão ferozes como João o Divino no Apocalipse - Vingança!, grita Timóteo -, alguém haverá que vai passar um mau bocado durante o milhar de anos do império dos Santos.

Isto, porém, não basta. Depois dos mil anos é preciso que todo o universo seja arrasado - terra, sol, lua, estrelas e mar. Estes primeiros cristãos sentiam uma razoável volúpia com o após-fim-do-mundo. Começaram por desejar a sua sublime oportunidade Vingança!, grita Timóteo. - Depois disso insistiram, no entanto, em que fosse arrasado todo o universo - sol, estrelas, tudo - e uma nova Nova Jerusalém aparecesse, sempre com os mesmos velhos santos e mártires em glória, e que tudo o mais desaparecesse, excepto o lago de enxofre ardente onde diabos, demónios, bestas e homens maus iam fritando e sofrendo por todos os séculos dos séculos dos séculos, Ámen!

Assim termina esta obra gloriosa: um tanto repulsiva, sem dúvida.





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