Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 23: Capítulo 23

Página 168
De facto, a vingança era uma obrigação sagrada para os Judeus de Jerusalém; embora não seja a vingança o que mais incomoda, mas a perpétua auto glorificação desses santos e mártires, e a sua profunda desfaçatez. Como são repugnantes com as suas «novas vestes brancas»! Como deve ser nojento o seu presunçoso reinado! Que vil o seu espírito realmente é quando insiste, simplesmente insiste que todo o universo seja arrasado - pássaros e flores, estrelas e rios, acima de tudo as pessoas, com excepção deles próprios e dos seus queridos irmãos «eleitos»! Que abominável a sua Nova Jerusalém onde as flores nunca murcham mas conservam uma perpétua monotonia! Que horrivelmente burguês, haver flores que não murcham!

Não espanta que os pagãos tenham ficado horrorizados com o «ímpio» desejo cristão de destruir o universo. Mesmo os velhos judeus do Velho Testamento, como devem ter ficado horrorizados! Porque até eles achavam que a terra, o sol e as' estrelas eram eternos, nascidos da grande criação do Deus Todo-Poderoso. Mas não, estes mártires sem vergonha queriam ver tudo desfazer-se em fumo.

Oh, é esta a cristandade das massas medíocres, a cristandade do Apocalipse. E é medonha, devemos confessá-lo, com uma base toda feita de hipocrisia, presunção, arrogância e inveja secreta.

<< Página Anterior

pág. 168 (Capítulo 23)

Página Seguinte >>

Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 168

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170