Sentia que devia fazer tudo quanto exigia o seu amado. Quis escrever, a mão não obedecia. Três vezes começou a carta, três vezes a rasgou. Afinal escreveu. E os dois noivos se retiraram após haver abraçado o velho mártir da graça eficaz.
A feliz e desolada St. Yves sabia onde morava o irmão; para lá se dirigiu; seu noivo tomou um apartamento na mesma casa.
Mal haviam chegado, seu protetor enviou-lhe a ordem de soltura de Gordon, e marcou-lhe encontro para o dia seguinte. Assim, a cada ação honesta e generosa que praticava, a desonra era o seu preço. Execrava esse costume de vender a desgraça e a felicidade dos homens. Entregou a ordem de soltura ao Ingénuo e recusou o encontro com um benfeitor com quem não mais poderia avistar-se sem morrer de dor e vergonha. O Ingénuo só poderia separar-se dela para ir libertar um amigo. Correu sem demora. E cumpriu esse dever, refletindo sobre os estranhos acontecimentos deste mundo e admirando a corajosa virtude de uma rapariga a quem dois infelizes deviam mais que a vida.