Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 15: CAPÍTULO XIV

Página 140

Marta deu um grande grito, e com as mãos na cabeça, a correr, deitou a fugir pelos campos. Ela sabia onde era o remanso fundo do rio ave em que a mãe se suicidara. O pai correu atrás dela, a gritar, que lhe acudissem. Fora da aldeia, andava uma roça de mato, com muitos jornaleiros, que correram todos atrás de marta, e a levavam quase apanhada quando ela caiu, a estrebuchar, em convulsões. Conduziram-na para casa com os sentidos perdidos, e puseram mulheres a vigiá-la na cama. Esta nova chegou a Caldelas. D. Teresa, a irmã do padre Osório, foi com o irmão a Prazins, e convenceram o Simeão a deixar ir a filha para a companhia deles algum tempo.

Marta chorava muito, abraçando-se no amigo de José dias; e ele, quando o lavrador com impertinência dizia à filha: “está bom, está bom”, observava-lhe com azedumes:

- Deixe-a chorar, deixe-a chorar! - e voltando-se para a uma: - a estupidez é cruel!

<< Página Anterior

pág. 140 (Capítulo 15)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 140

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196