O povo da aldeia, com um grande terror da tropa, espreitava de longe por entre as árvores e de trás das paredes. O Torcato nunes Elias, acordado pela mulher, que recebera a nova da prisão, saltara da cama, e correra à residência, perguntando ao abade se el-rei tinha levado as peças das botelhas de braga.
Que sim, que levara; pudera não levar!
- Pois então, abade, empreste-me aí meia moeda, que eu vou disfarçado a braga ver o que se passa. Estou sem vintém.
- Veja lá se o prendem, visconde - acautelou o abade.
- O meu dever é seguir a sorte de el-rei! Onde ele morrer, morro eu!