Interrompeu-a a viscondessa, exclamando de golpe:
- Onde está meu primo?
- No escritório da redação do seu jornal.
- Vamos buscá-lo, minha tia? - disse ela radiosa de júbilo.
- Que surpresa, meu Deus! - disse a mãe com ansiosa alegria.
- Vamos? Como há de ser? Que lhe diz? Nós combinaremos.
E, carregando num botão de campainha, disse à sua criada de quarto que mandasse imediatamente pôr os cavalos à caleche. E, voltando para a tia, continuou:
- Já sabe que está na sua casa? Que não torna para a Rua dos Calafates? Que vou dar as ordens para se arranjarem os quartos? Olhe, o seu está pronto, que é o meu. Pelo menos enquanto não conversarmos quinze dias e quinze noites, nem a deixo dormir, nem sair da minha câmara.
- Mas olhe, filha! - atalhou D. Ricardina - como hei de eu explicar ao meu Alexandre este encontro? Ele pergunta-me se eu ignorava que tinha uma irmã.