torquatus e como
P. versicolor são perfeitamente férteis. Os híbridos do ganso comum e chinês (
A. Cygnoides), espécies tão diferentes que são geralmente classificadas em géneros distintos, procriaram frequentemente neste país com uma ou outra antecessora pura, e, numa ocasião singular, procriaram
inter se. Isto foi feito pelo Sr. Eyton, que criou dois híbridos a partir dos mesmos pais mas de ninhadas diferentes; e a partir destas duas aves criou não menos do que oito híbridos (netos dos gansos puros) a partir de um ninho. Na índia, todavia, estes gansos híbridos devem ser muito mais férteis; pois asseguram-me dois especialistas eminentemente capazes, nomeadamente o Sr. Blyth e o Capo Hutton, de que bandos inteiros de gansos cruzados são mantidos em várias regiões do país; e como são mantidos para gerar lucro, onde nenhuma das espécies progenitor as puras existe, têm seguramente de ser muito férteis.
Uma doutrina iniciada com Pallas* foi largamente aceite pelos naturalistas modernos; a de que a maioria dos nossos animais domésticos descende de duas ou mais espécies aborígenes, que desde então se misturam por entrecruzamento. Segundo esta perspectiva, as espécies aborígenes devem ou ter produzido de iníciao híbridos completamente férteis, ou os híbridos devem-se ter tornado em gerações subsequentes completamente férteis sob domesticação. Esta última alternativa parece-me a mais provável e tendo a acreditar na sua verdade, embora não assente em quaisquer indícios directos. Creio, por exemplo, que os nossos cães descendem de diversas castas selvagens; no entanto, talvez com a excepção de certos cães domésticos indígenas da "América do Sul, todos são completamente férteis entre si; e a analogia faz-me duvidar muito de que as diversas espécies aborígenes teriam ou não de início procriado livremente entre si, produzindo híbridos completamente férteis.