Pedia-lhe versos, versos dedicados a ela, um poema de amor em sua homenagem; ele nunca conseguia encontrar a rima do segundo verso e acabou por copiar um soneto dum álbum de recordações.
Foi mais pelo simples desejo de lhe agradar do que por vaidade. Não discutia as ideias dela; aceitava todos os seus gostos; era ele quem realmente se comportava como se fosse uma amante. Emma dizia palavras ternas acompanhadas de beijos que o arrebatavam. Onde teria ela aprendido aquela depravação, quase imaterial à força de ser profunda e dissimulada?