Emma ergueu-se como um cadáver galvanizado, com os cabelos soltos, o olhar fixo, a boca aberta.
Para apanhar as espigas
Que os moços foram ceifar,
Nanette com as raparigas
Andou no campo a cantar.
- O cego! - exclamou ela.
E pôs-se a rir, com um riso atroz, frenético, desesperado, julgando ver o rosto horrendo do miserável, que se erguia nas trevas eternas como um espantalho.
Mas tanto o vento soprou
Que a saia lhe levantou!
Uma convulsão fê-la cair de novo sobre a cama, todos se aproximaram.
Deixara de existir.