Uma doutrina iniciada com Pallas* foi largamente aceite pelos naturalistas modernos; a de que a maioria dos nossos animais domésticos descende de duas ou mais espécies aborígenes, que desde então se misturam por entrecruzamento. Segundo esta perspectiva, as espécies aborígenes devem ou ter produzido de iníciao híbridos completamente férteis, ou os híbridos devem-se ter tornado em gerações subsequentes completamente férteis sob domesticação. Esta última alternativa parece-me a mais provável e tendo a acreditar na sua verdade, embora não assente em quaisquer indícios directos. Creio, por exemplo, que os nossos cães descendem de diversas castas selvagens; no entanto, talvez com a excepção de certos cães domésticos indígenas da "América do Sul, todos são completamente férteis entre si; e a analogia faz-me duvidar muito de que as diversas espécies aborígenes teriam ou não de início procriado livremente entre si, produzindo híbridos completamente férteis.