As Pupilas do Senhor Reitor - Cap. 40: XL Pág. 305 / 332

Depois de darem assim juntos alguns passos, voltou-se de novo o reitor e, dirigindo-se a Margarida, disse-lhe:

- Olha lá; se queres, vai agora visitar o teu mestre, enquanto eu converso aqui com o José das Dornas. Quando saíres vem ter connosco à alameda, que lá andamos.

E caminhando na direcção da alameda indicada, prosseguiu na sua conversa com o lavrador:

- Pois é o que te digo, José. Eu tenho pensado neste negócio, e tão embrulhado o vejo, que não sei de outra saída melhor, do que essa que te disse. Mas enfim, pensa tu e se te lembrares de alguma preferível...

Não obstante as tolerantes disposições de espírito, de que fazia assim ostentação, o reitor estava preparado para achar péssima toda a solução, que não concordasse com a sua.

Deixando-os no passeio da alameda e na conferência, tão prometedora de importantes resultados, que iam encetar, seguiremos antes Margarida, a qual, ainda sob o domínio das últimas e violentas impressões recebidas, entrou em casa do seu mestre.





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