A Brazileira de Prazins - Cap. 8: CAPÍTULO VII Pág. 66 / 202

E daí? Você hoje tem o seu par de mel cruzados, ganhados com o suor do seu rosto, e até já me disseram que você dava quinze centos ao de Prazins para lhe casar com a rapariga. É assim ou não é?

- Isso acabou - respondeu com desdém, irritado. Agora não a queria nem que ele a dotasse com três contos; entenda você o que lhe eu digo, tio Manuel, nem com seis contos! Você não sabe quem eu sou, mas brevemente o saberá. Pouco há de viver quem o não vir.

- Não sei quem você é? Ora essa... Já lhe disse que você é homem capazório, honrado...

- Quero cá dizer outra coisa... Você não entende... - e ouvindo abrir uma janela: - lá está o fidalgo... Deixe-me lá ir.

E. Afastando-se do caseiro, ia dizendo consigo:

- Que tal está o labroste! Um homem vem de falar com el-rei, e topa com uma carruagem destas! Canalha ordinária!





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