Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 14: CAPÍTULO XIII

Página 129

Marta recobrava alegres esperanças, e o Zeferino das lamelas digeria a sua dor, assobiando a música da melancólica balada:

Ó mar, se queres,

Tem dó de mim.

Para seu desafogo, ia a miúdo a quadros saber quando chegaria o Sr. D. Miguel. O Cerveira estava relacionado com os setembristas. Formara-se a junção dos dois partidos hostis aos Cabrais, aproximados pelas eleições sanguinárias de 1845. O tenente-coronel reunia espingardas em quadros e dava dinheiro para o fabrico de cartuchame no concelho da póvoa de Lanhoso e nos arrabaldes de Guimarães. O padre rocha comunicava-lhe as notícias enviadas de londres pelo saraiva, e conseguiu que ele fosse ao porto receber o grau de comendador da ordem de S. Miguel da ala, a casa do João de Albuquerque, da Ínsua, que representava nas províncias do norte o grão - mestrado. O Zeferino sentia momentos de júbilo de tigre que se agacha a medir o salto à presa. Tinha um riso que era um ringir de dentes. Parecia-lhe que estava a mastigar os fígados do José dias.

<< Página Anterior

pág. 129 (Capítulo 14)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 129

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196