ter estado o tal impostor oculto em casa do abade, porque ele mesmo me disse; mas nada lhe perguntei a tal respeito, por me lembrar que ele teria vergonha de se deixar enganar, depois de lhe ter beijado a mão muitas vezes, no tempo de estudante e seminarista, quando o Sr. D. Miguel esteve em braga, a ponto de se ter tornado saliente para o mesmo Sr. D. Miguel, como o mesmo abade me contou também, mas por isso mesmo nada mais posso acrescentar... (carta de 11 de Novembro de 1882).]
Esta notícia dos generais estranhos beliscou a vaidade nacional do major Zeferino bezerra. Parecia-lhe impossível que o príncipe proscrito não confiasse na perícia e lealdade do santa marta, do Vitorino, do póvoas e Bernardino. Era uma ingratidão, dizia ele ao mano frade, que acrescentou: - e uma bestialidade. El-rei deve saber o que lhe valeram o Bourbon e o pussieux e o macdonnell, no fim da campanha. Sabes tu? - rematou o morgado - aqui anda marosca. O que tratam é de se abotoarem com os cinquenta contos da infanta D. Isabel maria, e o primo Cristóvão é um asno chapado.
- Escreve-se ao póvoas e ao Bernardino - aconselhou o egresso - que digam alguma coisa.
Os militares realistas responderam que sem dúvida estava a levedar alguma tentativa de restauração; que o ribeiro saraiva trabalhava deveras; que o Sr. D. Miguel era esperado em londres; mas que não estava no reino, nem cá viria senão para se sentar de vez no seu trono usurpado.
- Deixa-te de asneiras, Zeferino - dizia o fidalgo ao afilhado com as cartas na mão - , el - rei há de vir; mas não veio. O meu primo foi codilhado pelo abade de calvos, e eu vou-lhe escrever que não seja palerma, nem caia com uma de x para o levantamento que é uma comedela.
O pedreiro, não obstante, apostava dobrado contra singelo que D.