Apocalipse - Cap. 17: Capítulo 17 Pág. 137 / 180

Ah! Santo Deus! Andrómeda, pelo menos, tinha a sua nudez e era bela, e Perseu quis lutar por sua causa. Contudo, as nossas modernas mulheres-polícias não têm nudez: têm farda. Quem quererá lutar contra o dragão de modelo já arrefecido, o velho e venenoso Logos, por causa de uma farda de mulher-polícia?

Ah, mulher, já passaste por bem amargas experiências! Mas até agora nunca, nunca tinhas sido condenada pelo velho dragão a ser polícia!

Ó encantador dragão verde do novo dia, do dia por nascer, vem, vem tocar-nos e libertar-nos da horrível garra do velho Logos com cheiro a inferno! Vem, silencioso, e não digas nada. Vem tocar-nos, fá-lo com um toque tão novo e suave como a brisa da Primavera, e arranca às nossas mulheres a horrível casca policial para os rebentos de vida poderem aparecer com a sua nudez!

Nos tempos do Apocalipse, o velho dragão era vermelho.

Agora é cinzento. Era vermelho porque representava a maneira antiga, a antiga forma de poder, realeza, riqueza, ostentação -e volúpia. No tempo de Nero, esta antiga forma de ostentação e volúpia exibicionista tinha-se feito, na verdade, bastante maligna; o dragão impuro. E o dragão impuro, vermelho, deu lugar ao dragão branco do Logos-Europa com a sua glorificação do branco: o dragão branco.





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