A senhorita de St. Yves sentia um secreto prazer ao ouvir que o Ingénuo só tivera uma bem-amada e que Abacaba não mais existia; mas não discernia a causa de seu prazer. Todos fixavam os olhos no Ingénuo; louvavam-no muito por não haver permitido que os seus camaradas comessem um algonquino.
O implacável bailio, incapaz de reprimir o seu furor inquisitivo, levou a curiosidade ao ponto de se informar qual era a religião do senhor hurão; se havia escolhido a religião anglicana, ou a galicana, ou a huguenote.
- Eu sou da minha religião - disse ele - como o senhor é da sua.
- Ah! - exclamou a Kerkabon - bem se vê que esses engraçados ingleses nem ao menos pensaram em batizá-lo.
- Meu Deus! - dizia a senhorita de St. Yves - como é possível que os hurões não sejam católicos? Será que os RR.PP jesuítas não os converteram a todos?