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Capítulo 17: Capítulo 17

Página 130
Os filósofos modernos podem chamar-lhe Líbido ou Élan Vital, mas são palavras pobres que nada transmitem o sugestivo poder selvagem do dragão.

E o homem «adorava» o dragão. Nos grandes tempos passados, um herói era um herói quando conquistava o dragão hostil, quando tinha consigo, nos membros e no peito, o poder do dragão. Quando Moisés erigiu no deserto a serpente de bronze, acto que dominou a imaginação dos Judeus durante muitos séculos, estava a substituir a dentada do mau dragão - ou serpente - pela força do bom dragão. Quer isto dizer que o homem pode ter a serpente por si ou contra si. Quando a sua serpente está por si, é quase divino. Quando a sua serpente está contra si, é mordido, envenenado e interiormente derrotado. No passado, o grande problema estava na conquista da serpente inimiga e na libertação da serpente de ouro com um cintilante brilho no interior do eu, vida dourada e fluida no interior do corpo, despertar do esplêndido e divino dragão dentro de um homem ou de uma mulher.

Hoje, o sofrimento do homem deve-se a milhares de pequenas serpentes que o mordem e envenenam sem cessar; e o grande e divino dragão está inerte.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 130

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170