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Capítulo 7: Capítulo 7

Página 56
É este o teor da crítica ortodoxa. Seja embora verdade que nos espanta o quase brutal paganismo do «nosso autor» João de Patmos. Fosse ele quem fosse, não tinha medo de símbolos pagãos nem sequer medo, ao que parece, de nenhum culto pagão. As antigas religiões eram cultos de vitalidade, força e poder; nunca devemos esquecê-lo. Só os Hebreus eram morais e, assim mesmo, em algumas coisas. Entre os antigos pagãos, as moralidades não passavam de regras sociais, de um comportamento decente. No tempo de Cristo, porém, todas as religiões e todo o pensamento pareciam afastar-se de velhos cultos e do estudo da vitalidade, da força e do poder, para dar lugar ao estudo da morte, das mortes-recompensa, das mortes-punição e da moralidade. Em vez de serem religiões da vida aqui e agora, todas as religiões se transformaram em religiões do destino adiado, da morte e da recompensa posterior, «se fôssemos bons».

Se João de Patmos aceitava com fogosidade o adiamento do destino, pouco se importava com o facto de «sermos bons». O que ele queria era o poder derradeiro. Era um descarado judeu pagão com o culto do poder, que rangia os dentes só de pensar que era adiado o seu grandioso destino.

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pág. 56 (Capítulo 7)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 56

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170