.. está feito... Já era assim mais jeitoso, esse.
- Pássaro de arribação! Olhe, enfim não sei o que será. Esta pequena é muito difícil de contentar. Que quer? está estragada de mimo... Mas, se ela o não enjeitar... que tem agora ocasião de fazer um bom casamento, isso tem.
- E ele?
- Ele? Pois não vê como o rapaz nos não larga a porta?
- Mas, será... com boas ideias?
- Ora essa, comadre! Então julga que nós somos...?
- Não digo isso. Mas... dizem que ele foi um estroina dos meus pecados...
- Pois sim; mas isso é com a gente de pouco mais ou menos, mas nós cá...
Neste estado estavam as coisas e assim duraram alguns dias mais.
Chegou a ocasião da Sr.ª Teresa julgar ter obtido grande alavanca, para fazer caminhar o negócio.
Houve nesse dia longa conferência entre os cônjuges.
Ficou demonstrado para eles que o «melro estava preso pela asa».
João da Esquina, levantando a sessão, disse com modo solene:
- É ocasião de dar o grande passo!
E, enfiando a sua roupa dos domingos, preparou-se para sair.
Agitava-o certa comoção interior, própria das grandes ocasiões.
Queixou-se disto à mulher. Esta observou-lhe:
- O culpado és tu.
- Então? - perguntou o marido.
- Se tomasses o...
João da Esquina não ouviu o resto. Saiu impetuosamente.
A Sr.ª Teresa, vindo à janela, para o ver, dizia consigo:
- Mas porque não há-de este homem tomar arsénico?
Que circunstância tinha convocado o conciliábulo conjugal, e o que foi fazer o Sr. João da Esquina, assim ataviado?
Vê-lo-emos no capítulo seguinte.