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Capítulo 37: XXXVII

Página 270
Eu vejo que tem razão para duvidar de mim; mas será só isso? Porque não confessa também que recusa porque, sentindo insensível o coração, desconfia dele igualmente?

- Desconfiar do meu coração! - disse Margarida, com uma leve inflexão de ironia na voz, a qual os dois não perceberam, e continuou:

- Mas... é que não desconfio.

- Então?

- Conheço-o; e o que sei dele, como o que aprendi do seu, Sr. Daniel, levam-me a recusar.

- Quer dizer que me não pode amar?

- Sim... julgo que sim. Eu desconfio que nem tenho coração!

Eu sei lá! Não o sinto bater, pelo menos. Bem vê que não devo aceitar.

Adeus.

E, com um singular sorriso nos lábios, saiu da sala, onde ficaram os dois, atónitos e silenciosos.

Quem, naquele momento, pousasse a mão no coração de Margarida, como veria desmentidas as suas últimas palavras!

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pág. 270 (Capítulo 37)

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Capa do livro As Pupilas do Senhor Reitor
Páginas: 332
Página atual: 270

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 6
III 12
IV 16
V 25
VI 31
VII 35
VIII 43
IX 52
X 59
XI 65
XII 74
XIII 81
XIV 88
XV 95
XVI 102
XVII 109
XVIII 119
XIX 127
XX 134
XXI 139
XXII 147
XXIII 153
XXIV 161
XXV 170
XXVI 179
XXVII 187
XXVIII 192
XXIX 198
XXX 212
XXXI 219
XXXII 225
XXXIII 232
XXXIV 240
XXXV 247
XXXVI 256
XXXVII 261
XXXVIII 271
XXXIX 280
XL 296
XLI 306
XLII 316