Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 18: CAPÍTULO VII

Página 107
Para tanto, impunha-se a construção de um moinho e, entre um hidráulico e um de vento, os colonos optaram por este último por ser o mais fácil. Na verdade, os ventos do planalto dariam uma força motriz inesgotável. As mós foram arranjadas com a excelente pedra de grés que abundava na parte norte do lago, enquanto as velas saíram do tecido do balão que, pelos vistos, dava para tudo! Faltava agora erguer o moinho propriamente dito, e a essa tarefa se dedicaram de corpo e alma o marinheiro e o jovem negro, tornados carpinteiros de primeiríssima classe.

Foi assim que, no primeiro dia do mês de Dezembro, Pencroff, remirando-se na obra, só pedia uma coisa:

- Vá, agora que venha vento e do bom, para que se veja como é que se mói trigo!

- Bom vento, está bem, Pencroff, mas que não seja de mais... - dizia o engenheiro, a sorrir.

Os elementos ouviram as preces do marinheiro e mandaram um vento tão favorável que, em pouco tempo, o trigo armazenado estava todo moído. Procedeu-se, então, ao amassar da farinha e à cozedura do pão que, pela primeira vez, acompanhou a refeição dos colonos, deliciados com mais este "requinte" fruto do trabalho colectivo.

Certo dia desse mês de Dezembro, Harbert foi pescar para o lago. Ia desarmado, porque para aquelas bandas nunca se tinha visto um único animal perigoso. Pencroff e Nab estavam ocupados na capoeira, enquanto, nas Chaminés, Cyrus e o repórter produziam soda, pois a provisão de sabão estava no fim. Subitamente, ouviram-se gritos de aflição...

- Socorro! Acudam-me!

Era Harbert quem assim gritava. Precipitaram-se todos em louca correria, mas quem chegou primeiro ao lago foi o desconhecido. Harbert tinha pela frente um formidável jaguar já a preparar o salto! Rápido como um raio, apenas armado de uma faca de mato, o desconhecido saltou sobre a fera.

<< Página Anterior

pág. 107 (Capítulo 18)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Ilha Misteriosa
Páginas: 186
Página atual: 107

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
PRIMEIRA PARTE: OS NAUFRAGOS DO AR - CAPÍTULO I 1
CAPÍTULO II 11
CAPÍTULO III 18
CAPÍTULO IV 22
CAPÍTULO V 27
CAPÍTULO VI 33
CAPÍTULO VII 38
CAPÍTULO VIII 44
CAPÍTULO IX 49
CAPÍTULO X 54
CAPÍTULO XI 61
SEGUNDA PARTE: O ABANDONADO - CAPÍTULO I 64
CAPÍTULO II 72
CAPÍTULO III 82
CAPÍTULO IV 86
CAPÍTULO V 91
CAPÍTULO VI 95
CAPÍTULO VII 102
TERCEIRA PARTE: O SEGREDO DA ILHA - CAPÍTULO I 115
CAPÍTULO II 119
CAPÍTULO III 130
CAPÍTULO IV 140
CAPÍTULO V 145
CAPÍTULO VI 150
CAPÍTULO VII 155
CAPÍTULO VIII 162
CAPÍTULO IX 168
CAPÍTULO X 176