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Capítulo 2: Capítulo 2

Página 10

«E os quatro animais, cada um deles tinha seis asas; e à roda, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não cessavam, de dia e de noite, de dizer: Santo, Santo, Santo, o Senhor Deus, omnipotente, o que era, e o que é, e o que há-de vir.»

Por causa do seu artificialismo pomposo, uma passagem como esta irritava e incomodava a minha mente infantil. Se acaso contém imagens, são imagens impossíveis de imaginar pois não vejo como podem quatro animais estar «à roda, e por dentro» «cheios de olhos», e como conseguem estar «no meio do trono, e ao derredor do trono». Não é possível que estejam aqui e além ao mesmo tempo. No entanto, o Apocalipse é assim.

Muitas das suas imagens são, além do mais, totalmente apoéticas e arbitrárias; algumas chegam mesmo a ser hediondas, como todas aquelas em que patinhamos no sangue, ou a da camisa do cavaleiro ensopada em sangue, ou a das pessoas que se lavam com o sangue do Cordeiro. Expressões como «ira do Cordeiro» são em si mesmas ridículas. No entanto, constituem a grande fraseologia e a imagística das igrejas dissidentes de todos os Templos da Inglaterra e da América, e de todos os Exércitos de Salvação. Desde sempre se disse que a religião instituída entre as massas incultas é a mais vital.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 10

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170