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Capítulo 14: Capítulo 14

Página 110
Não conseguiriam ser felizes no céu sem saber que os seus inimigos estavam a ser infelizes no inferno.

Esta visão fez propositadamente a sua entrada no mundo com o Apocalipse. Antes, não existia.

Antes, as águas do infernal mundo subterrâneo eram amargas como o mar. Eram o lado maléfico da água sob a terra, que tinha sido concebida como uma espécie de prodigioso lago de água doce e amena, origem de todas as fontes e correntes da terra que se estendem, profundas, sob as rochas.

As águas do abismo eram salgadas como o mar. O sal era uma grande força para a imaginação dos antigos. Era considerado um produto da injustiça dos «elementos». O fogo e a água, os dois grandes elementos vivos e opostos, tinham dado origem a todas as substâncias com o seu movediço e instável «casamento». Mas se um deles triunfasse sobre o outro, haveria «injustiça». Por isso, quando o fogo solar aquecia demasiadamente as águas doces queimava-as, e quando a água era queimada pelo fogo produzia sal, filho da injustiça. Filho este da injustiça que degradava as águas e as tornava amargas. Assim foi que nasceu o mar. E dele o leviatã, dragão do mar.

As águas amargas do inferno eram, pois, o lugar onde as almas se afogavam; o amargo oceano anti-vida dos derradeiros tempos.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 110

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170