Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 14: Capítulo 14

Página 109

Depois, viu-se porém obrigado a voltar ao velho manuscrito e aos monstros das águas com caudas de serpente; pregou caudas de serpente aos seus próprios cavalos, e deixou-os galopar.

E provável que o apocalipta dos cavalos de enxofre seja responsável pelo «lago de fogo ardente e enxofre» onde as almas dos anjos caídos e dos homens maus são lançadas para arderem até ao final dos tempos. E este lugar agradável é o protótipo do inferno cristão que o Apocalipse especialmente inventou. Os velhos infernos judaicos de Xeol e Geena eram sítios razoavelmente amenos, desconsolados abismos como o Hades, mas desapareceram quando foi criada uma Nova Jerusalém a partir do céu. Faziam parte do velho cosmo e não lhe sobreviveram. Não eram eternos.

Isto, porém, não bastava ao apocalipta do enxofre e a João de Patmos. Precisavam de um pasmoso e medonho lago de fogo sulfuroso que ardesse até ao fim dos séculos para as almas do inimigo poderem lá ficar a retorcer-se. Depois de a terra, o firmamento e toda a criação serem destruídos a seguir ao Juízo Final, e só o céu glorioso restar, ainda haverá nas profundezas este lago de fogo ardente onde as almas sofrem. Ao alto, o céu que refulge de glória, eterna; em baixo, o refulgente e sulfuroso lago das torturas. É esta a visão da eternidade de todos os adeptos de Patmos.

<< Página Anterior

pág. 109 (Capítulo 14)

Página Seguinte >>

Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 109

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170