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Capítulo 15: Capítulo 15

Página 117
E sempre surgiram com ar de divisores e separadores rivais, quer para o bem, quer para o mal: equilibradores.

Com outro salto simbólico, também eram os antigos deuses dos alizares; e eram, assim, os guardiães da entrada e, por conseguinte, os animais gémeos que, em tantas pinturas e esculturas da Babilónia, do Egeu, da Etrúria, guardam o altar, ou a árvore, ou a urna. Era frequente serem panteras, leopardos, grifos, criaturas da terra e da noite, invejosos seres.

São eles quem conserva as coisas afastadas para se abrir um espaço, uma passagem. Deste modo, são fazedores de chuva: abrem - talvez como os meteoritos - as portas do céu. Do mesmo modo, são os senhores secretos do sexo, pois desde cedo se percebeu que o sexo consegue manter duas coisas afastadas para entre elas se dar o nascimento. Num sentido sexual, podem transformar a água em sangue: porque o próprio falo era o homúnculo e, sob determinado ponto de vista, ele próprio era os gémeos da terra, o pequeno ser que produz água e o pequeno ser que se enchia de sangue; rivais no interior da própria natureza e do eu terreno do homem, de novo simbolizados pelas pedras gémeas dos testículos. São, pois, as raízes das oliveiras gémeas que dão azeitonas e o azeite do esperma da procriação.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 117

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170