Lá está ele com um ar assustador ao máximo, enrolado no peito dos casacos dos mandarins, enrolado ao centro do peito e fustigante, atrás, com a sua cauda. E a verdade é que orgulhoso, forte e sublime é o mandarim, senhor do dragão a quem as voltas do dragão verde apertam. - Este mesmo dragão, dizem os Hindus, é quem está inactivamente enroscado na base da espinha dorsal do homem e por vezes, com uma chicotada, se desenrola ao longo dessa mesma espinha; o ioga mais não faz do que tentar dominar o movimento deste dragão. O culto do dragão ainda continua activo e cheio de força em todo o mundo, em especial no Oriente.
Por pouca sorte o grande dragão verde das estrelas, dotado do máximo brilho, está hoje bem enrolado e silencioso numa longa hibernação. Só o dragão vermelho e milhões de pequenas víboras mostram de vez em quando a cabeça. Estes milhões de pequenas víboras picam-nos como picavam os rabugentos Israelitas, e ser-nos-ia necessário um qualquer Moisés que pusesse de pé a serpente de bronze; a serpente «levantada», como mais tarde «foi levantado» Jesus para redimir os homens.
O dragão vermelho é o kakodaimon, o dragão com o seu maléfico e hostil aspecto.