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Capítulo 17: Capítulo 17

Página 133
Na antiga tradição, o vermelho é a cor da fulgurância do homem, embora cor do mal nas criaturas cósmicas ou nos deuses. O leão vermelho é o sol com o seu aspecto maléfico ou destrutivo. O dragão vermelho é a grande «força» do cosmo com a sua hostil e destruidora actividade.

O agathodaimon acaba por se transformar no kakodaimon. Com o tempo, o dragão verde acaba por se transformar no dragão vermelho. Aquilo que era a nossa alegria e a nossa salvação transforma-se, com o tempo, no final da era, na nossa ruina e na nossa maldição. O que era um deus criativo, Urano, Cronos, no final do tempo acaba por transformar-se num destruidor e num devorador. O deus do início de uma era é o princípio do mal do fim dessa mesma era. Porque o tempo ainda decorre em ciclos. No princípio do ciclo, aquilo que era o dragão verde, a força do bem, vai-se gradualmente transformando, para o final, no dragão vermelho, na força do mal. A força do bem, do princípio da era cristã, agora é a força maligna do seu final.

Trata-se de um saber muito antigo e que será sempre verdadeiro. O tempo ainda decorre em ciclos, e não numa linha recta. Estamos no final do ciclo cristão. E o Logos, o bom dragão do início do ciclo, agora é o mau dragão do nosso tempo.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 133

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170