O sol era uma grande «nuvem» de faíscas reunidas e vindas das exalações húmidas da terra aquosa. Foi assim que a ciência começou: muito mais fantástica do que o mito, embora utilizando os processos da razão.
Herádito, então, apareceu com isto: tudo é Fogo; ou melhor, tudo é uma troca por Fogo; e com a sua insistência na Luta que mantém as coisas afastadas, garante-lhes a integralidade e até torna possível a sua existência enquanto princípio criativo. O Fogo passou a ser um elemento.
Depois disso, os Quatro Elementos tornaram-se quase inevitáveis. No sécul,o V com Empédodes, os Quatro Elementos - Fogo, Terra, Ar e Agua - eles próprios se fixaram para sempre na imaginação dos homens; quatro elementos vivos ou cósmicos, os elementos radicais; as Quatro Raízes, como lhes chamou Empédodes, as quatro raízes cósmicas de toda a existência. E eram controlados por dois princípios, o Amor e a Luta. - «Fogo, Água, Terra e a poderosa altura do Ar; e, separada, a temível Luta também, com peso igual a cada um deles, e no meio de tudo o Amor de comprimento e largura iguais.» Empédodes volta a invocar os Quatro: «o Zeus resplandecente, a Hera portadora de vida, Aidoneus e Véstis.»