E assim vemos os Quatro também como deuses: os Quatro Grandes de todos os tempos. Quando examinarmos os quatro elementos veremos que eles são, agora e sempre, os quatro elementos da nossa experiência. Tudo o que a ciência nos ensinou a respeito do fogo em nada alterará o fogo. Os processos de combustão não são fogo, são fórmulas-pensamento. H20 não é água, é uma fórmula-pensamento derivada de experiências feitas com a água. Fórmulas-pensamento só são fórmulas-pensamento, não nos constroem a vida. A nossa vida ainda é feita dos elementos fogo e água, terra e ar; através deles nos movemos, vivemos e alcançamos o ser.
A partir dos quatro elementos chegamos às quatro naturezas do próprio homem, baseadas na concepção do sangue, da bílis, da linfa, do fleuma e nas suas propriedades. O homem ainda continua a ser uma criatura que pensa com o sangue: «o coração instalado no mar de sangue que corre por direções opostas, e sobretudo onde está aquilo a que o homem chama pensamento; porque o sangue que percorre o coração é o pensamento do homem.» - Talvez seja verdade. Talvez os pensamentos fundamentais tenham todos lugar no sangue que percorre o coração e apenas se limitem a ser transportados para o cérebro.