Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 23: Capítulo 23

Página 163
Há um instante em que deparamos com um vestígio do velho cosmo sobrenatural, quando o dragão se volta uma vez mais contra a mulher e lhe são concedidas asas de águia para voar rumo ao deserto; mas o dragão persegue-a e vomita-lhe para cima uma torrente com o fim de a subjugar: «Porém, a terra ajudou a mulher, e abriu a terra a sua boca, e engoliu o rio (...). E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos outros, seus filhos, que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.»

Como é evidente, as últimas palavras são a moral final que um qualquer escriba judaico-cristão colou ao fragmento do mito. Aqui, o dragão é o dragão das águas ou dragão do caos, e ainda com o seu aspecto maléfico. Com todas as forças resiste ao nascimento de uma nova coisa ou de uma nova era. Volta-se contra os cristãos, pois eles são a única coisa «boa» que resta sobre a terra.

Daqui em diante, o pobre dragão faz triste figura. Cede poder, o trono e a grande autoridade à besta que sobe do mar, a besta com «sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfémia. E esta besta, que eu vi, era semelhante a um leopardo, e os seus pés como pés de urso, e a sua boca como boca de leão.»

<< Página Anterior

pág. 163 (Capítulo 23)

Página Seguinte >>

Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 163

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170