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Capítulo 24: Capítulo 24

Página 171
Já no ano 60 d.c., os cristãos formavam uma seita maldita; e como quaisquer outros homens eram compelidos ao sacrifício, ou seja, a adorar o César vivo. Dando a César o poder sobre o corpo dos homens, Jesus dava-lhe o poder de compelir os homens a consumar o acto de adoração a César. Ora, eu duvido que Jesus fosse capaz de realizar, em pessoa, este acto de adoração a um Nero ou a um Domiciano. Não duvido de que preferisse a morte. Tal como sucedeu com tantos mártires da primeira cristandade. Houve, portanto, um monstruoso dilema desde o início. Ser cristão significava morrer às mãos do Estado Romano; porque era impossível a um cristão recusar-se ao culto do imperador e à adoração de César, o homem divino. Não é de espantar, portanto, que João de Patmos achasse que não vinha longe o dia em que todos os cristãos seriam martirizados. Um tal dia teria realmente chegado se o culto imperial tivesse sido imposto ao povo de uma forma absoluta. E assim, quando todos os cristãos fossem martirizados, o que poderia um cristão esperar além de um Segundo Advento, a ressurreição e uma vingança total? Era esta a situação da comunidade cristã seis anos depois de ter morrido o Salvador.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 171

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170