Talvez tenhamos escolhido o suicídio. Muito bem. O Apocalipse também escolheu o suicídio com a auto-glorificação que isso implica.
Porém, com a sua própria resistência, o Apocalipse revela as coisas que secretamente o coração humano deseja depois. Pelo autêntico frenesi com que o Apocalipse destrói o sol e as estrelas, o mundo, todos os reis e todos os chefes, todo o escarlate, toda a púrpura e toda a canela, todas as prostitutas e por fim, ao mesmo tempo, todos os homens que não receberam a «marca», podemos ver quão profundamente os apocaliptas desejavam o sol, as estrelas, a terra e as águas da terra, a nobreza, a soberania e o poder, o esplendor escarlate e dourado, o amor passional e uma genuína harmonia entre os homens independente dessa tal história da marca. Aquilo que o homem mais apaixonadamente quer é a sua totalidade viva e a sua harmonia viva, não a isolada salvação da sua «alma». Acima de tudo, o homem quer a sua consumação física pois está agora, por uma vez, por uma única vez, em estado de carne e de força. Para o homem, a grande maravilha é estar vivo. Para o homem, tal como para a flor, o animal e o pássaro, o supremo triunfo é estar mais intensa, mais perfeitamente vivo.