Sigamos, porém, o trivial parecer «popular» e diremos que são as quatro naturezas dinâmicas do homem, e as três naturezas «mais elevadas». Os símbolos têm um significado qualquer, embora um tanto diferente de homem para homem. Fixai o significado de um símbolo, e logo caireis no lugar-comum da alegoria.
Cavalos, sempre cavalos! Como o cavalo dominava a mente das raças primitivas, em especial as do Mediterrâneo! Tivéssemos um cavalo, e éramos um senhor. No fundo, bem no fundo da nossa alma sombria, há um cavalo empinado. É um símbolo dominante: confere-nos poder, põe-nos em ligação, é um primeiro e palpitante elo palpável com o Todo-Poderoso rubro e incandescente de energia, é mesmo o princípio da nossa divinização na carne. E como símbolo vagueia pelos escuros e subterrâneos prados da alma. Espezinha e calca os sombrios campos da tua alma e da minha. Os filhos de Deus que vieram até cá, que conheceram as filhas dos homens e geraram os grandes Titãs, tinham «patas de cavalo», diz Enoch.
Nos últimos cinquenta anos o homem perdeu o cavalo. E o homem agora está perdido. O homem está perdido para a vida e o poder - é um subalterno e um refugo. Enquanto os cavalos pisaram as ruas de Londres, Londres viveu.