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Capítulo 11: Capítulo 11

Página 91

O cavalo, o cavalo! Símbolo do poder que irrompe, e do poder do movimento e da acção no homem. O cavalo, montada de heróis. Até Jesus montava um burro, montada do poder humilde. No entanto, para os verdadeiros heróis o cavalo. E cavalos diferentes para poderes diferentes, para as diferentes chamas e os diferentes impulsos do heroísmo.

O cavaleiro no seu cavalo branco! Mas quem é ele? O homem que precisar de explicações nunca chegará a sabê-lo. Mas sucede que as explicações são a nossa sina.

Considerem-se as quatro velhas naturezas do homem: a sanguínea, a colérica, a melancólica e a fleugmática! Ora aqui estão as quatro cores dos cavalos: Branco, vermelho, negro e a cor clara ou amarelada. Mas poderá o sanguíneo ser branco? - Ah, pode, porque o sangue era a própria vida, a verdadeira vida; e era branco e deslumbrante o verdadeiro poder da vida. Nos velhos tempos o sangue era a vida e, considerado como um poder, era semelhante a uma luz branca. O escarlate e a cor púrpura só eram as vestes do sangue. Ah, o vívido sangue vestido de vermelho-vivo! Em si próprio como que era uma luz pura.

O cavalo vermelho é a cólera: não a simples ira mas uma fogosidade natural, aquela a que chamamos paixão.

O cavalo negro era a bílis negra, contumaz.

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pág. 91 (Capítulo 11)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 91

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170