Daqui o ressentimento que através dos séculos tem existido contra o mar: o mar amargo e degradado, como lhe chama Platão. Parece, contudo, que este sentimento morreu no tempo dos Romanos; razão por que o nosso apocalipta o substituiu por um bem mais aterrorizador lago de enxofre incandescente, capaz de fazer as almas sofrerem ainda mais.
Uma terça parte dos homens é morta por aqueles cavaleiros de enxofre; mas os restantes dois terços não se coibem de adorar ídolos que «não podem ver, nem ouvir, nem andar».
Fica-se, pois, com a impressão de que esta parte do Apocalipse é absolutamente judaica e cristã; do Cordeiro, nem rasto.
Mais tarde, a segunda praga será liquidada com os habituais terramotos; mas como os tremores de terra devem dar imediatamente origem a um novo movimento, são adiados por algum tempo.